A nova tecnologia irá propiciar mais sustentabilidade e eficiência energética ao país, este é um dos posicionamentos do ministro das Comunicações, Fábio Faria, que participou da reunião conjunta dos Conselhos Superiores de Infraestrutura (Coinfra) e do Agronegócio (Cosag), da Fiesp, realizada por videoconferência, no dia 10 de setembro. O vice-presidente, Sérgio Tannus, que representa a entidade no Cosag, participou do encontro.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou que a tecnologia 5G fará com que o Brasil dê um salto de qualidade em vários setores da economia, especialmente no agronegócio, que será positivamente impactado e beneficiará toda a cadeia produtiva. Ao falar sobre as expectativas em relação ao leilão do 5G, previsto para outubro, o ministro destacou as vantagens da adoção da nova tecnologia e o caráter não arrecadatório em torno das negociações. “Obviamente ele trará receitas, mas seu maior benefício será a melhora da conectividade, economia para os negócios existentes e possibilidade de criar novos negócios, além de propiciar mais sustentabilidade e eficiência energética”, ressaltou.
Segundo o ministro, o 5G beneficiará e integrará todos os segmentos da economia, incluindo as indústrias. “Haverá convergência de informações, mais conectividade, criação de novas ocupações de trabalho e muitas oportunidades. Isso demandará mais capacitação de pessoas e investimentos, que certamente chegarão no primeiro dia após a realização do leilão”, disse.
A conectividade no campo é tão importante hoje como a energia elétrica foi para o campo na década de 1970, segundo o diretor de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cléber Oliveira Soares, que também participou da reunião conjunta, dirigida pelos presidentes do Cosag, Jacyr Costa, e do Coinfra, Marcos Lutz.
O vice-presidente da Aciub, destacou a importância da reunião conjunta entre Coinfra e Cosag, uma vez que o tema é relevante aos dois setores. “Sabemos que a tecnologia está em uma evolução constante e receber o ministro das comunicações serviu para atualizar os cenários, principalmente em relação ao 5G, que deverá gerar grandes transformações e contribuir para a infraestrutura e também no cenário do agronegócio, e, toda sua cadeia produtiva”, destacou Sérgio Tannus.
Matéria produzida com informações de Alex de Souza, Agência Indusnet Fiesp
